Passou a tarde construindo um castelo de cartas.
Desmoronar era o inevitável. Mesmo assim continuava, pelo gosto de ver paredes tão frágeis.
Por alguns instantes, é possível morar nele - pensava.
[Isso foi tudo que conseguiu sonhar.]
Tomou cuidado para criar pequenos corredores de ar, desníveis.
Eles seriam usados em sua própria queda.
Preferia prevê-los a esperar a mudança do tempo.
Qualquer tempestade repentina na alma era certeza de desilusão.
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