Vem. Volta teu ouvido na direção do poço. Ouviste? É esse barulho do vazio que quero que percebas. Assim são teus olhos. Rasos. O silêncio é tão somente relance.
E eu falo de algo mais fundo, que insiste em calar. Quando olhas o chão, em fuga, eu colho teu olhar – um gesto de mãos, sem movimento. Queria mesmo te dar as mãos. Ouviste? Tu procuras respostas em lugares distantes. Mergulha. E as vais encontrar.
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