quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Efêmero

Invariavelmente, na rua ou no ônibus, esbarrando diariamente em centenas de pessoas diferentes, escutamos pequenas partes da conversa alheia. Ontem, uma em particular me chamou a atenção:

- E você? Tá ainda casada?
- (entediada) Tou né.
- Nossa, faz quanto tempo já?
- Nove meses.

Pois é, depois de nove meses ela continua está casada. Pelo andar da carruagem, e o tom de felicidade com que ela dialogou, o divórcio não demora a chegar.
Diante disso, me pergunto: para quê casamento, se, hoje em dia, tudo é tão efêmero, tão rápido? Não basta o sentimento, e tudo o que vem com ele, naquele momento?
Sou a favor do eterno namoro, eterno enquanto durar. Se acabar, paciência. Cada um para o seu lado. Para quê complicar o que é tão simples?

Um comentário:

Lorreine Beatrice disse...

descartáveis é como a gente pode caracterizar boa parte das relações humanas de hoje em dia. depois eu acho exagero quando minha vó diz que o mundo está ao contrário e ninguém reparou... hehehe

valeu, Joaníssima, estou adorando muito tudo isso ;)

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