Invariavelmente, na rua ou no ônibus, esbarrando diariamente em centenas de pessoas diferentes, escutamos pequenas partes da conversa alheia. Ontem, uma em particular me chamou a atenção:
- E você? Tá ainda casada?
- (entediada) Tou né.
- Nossa, faz quanto tempo já?
- Nove meses.
Pois é, depois de nove meses ela continua está casada. Pelo andar da carruagem, e o tom de felicidade com que ela dialogou, o divórcio não demora a chegar.
Diante disso, me pergunto: para quê casamento, se, hoje em dia, tudo é tão efêmero, tão rápido? Não basta o sentimento, e tudo o que vem com ele, naquele momento?
Sou a favor do eterno namoro, eterno enquanto durar. Se acabar, paciência. Cada um para o seu lado. Para quê complicar o que é tão simples?
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Um comentário:
descartáveis é como a gente pode caracterizar boa parte das relações humanas de hoje em dia. depois eu acho exagero quando minha vó diz que o mundo está ao contrário e ninguém reparou... hehehe
valeu, Joaníssima, estou adorando muito tudo isso ;)
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