É que a gente passa a vida se preocupando com coisas bobas. Larga esse papel da mão e olha pra mim. Me diz todas as palavras que começam com ‘e’. Todas as que tu lembras, vai.
Tá, eu sei, a gente fazia isso na escola e era ridículo. Eu me esquecia das palavras mais banais, como escova, espelho e espírito. E tu inventavas variações pra esperançoso, estalactite, esquizofrênico.
Já percebeste como a gente esquece palavras simples? Tem tanta coisa que a gente nem diz mais, porque algumas histórias se perderam no tempo e porque nos achamos adultos demais.
Sim, eu sei. Odeias quando minhas frases rimam, mesmo sendo rimas imperfeitas. Mas larga esse papel, vai. É porque tua voz cínica dizendo esdrúxula é ainda o que me deixa mais viva. Aceito até perder em paz.
Tá, eu sei, a gente fazia isso na escola e era ridículo. Eu me esquecia das palavras mais banais, como escova, espelho e espírito. E tu inventavas variações pra esperançoso, estalactite, esquizofrênico.
Já percebeste como a gente esquece palavras simples? Tem tanta coisa que a gente nem diz mais, porque algumas histórias se perderam no tempo e porque nos achamos adultos demais.
Sim, eu sei. Odeias quando minhas frases rimam, mesmo sendo rimas imperfeitas. Mas larga esse papel, vai. É porque tua voz cínica dizendo esdrúxula é ainda o que me deixa mais viva. Aceito até perder em paz.
Um comentário:
Especial!
Que liinda, não sabia do blog novo, fiquei suuper feliz.
Lindas palavras tesourinho.
Beijos
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