- Irônico isso não? Morrer - a única certeza que se tem durante a vida.
- É como se fosse o destino dando um sorrisinho. Aquela cara de 'eu já sabia'.
- É.
- Triste ser logo com ela, não? Tão cheia de vida?
- Logo ela que gostava tanto de palavras.
- Das ditas e cantadas.
- Sim, gostava de celebrar a vida com palavras.
- E agora...
[Silêncio]
- Você acha que a gente vai para algum lugar?
- Depois?
- É.
- Acho que mesmo se a gente não for já está valendo à pena.
- O quê?
- Isso. Isso que a gente chama de vida.
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Um comentário:
Olá, Lorreine.
Que boa surpresa encontrar um blog seu!
Gostei muito dos textos que li por aqui. Sensíveis. Relevam um olhar observador para o mundo, que é muito bonito e difícil de encontrarmos.
Passarei mais vezes.
Abraços,
Ítalo.
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