Teu sorriso parece chover hoje - tão cinza. Há qualquer coisa no canto da boca que denuncia a incerteza. Por que continuas achando que tu não és capaz de seguir adiante?
Deve ser medo que está em teu sorriso hoje.
E mesmo quando falas, pareces antecipar a dor [a dor é um arco-íris em tua voz]. A chuva vai adiante, tu sabes. Enquanto é garoa aqui, é tempestade lá.
Deves ir para dentro de ti para não se molhar.
Por enquanto, só vejo chuva em teu sorriso. Só não te esqueças que, durante o dilúvio, podes até nadar.
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2 comentários:
oi, obrigado pelo comentário no casa de paragens,
lindo esse teu texto, de um lirismo inquietante, eu diria.
vc lançou um livro, né? to curioso, a julgar pelo texto aqui, deve estar muito bom.
abraços
Rubens
concordo com o Rubens, este texto fico maravilhoso! forte, direto, sensível por demais. Tão bom isto!
Gosto dos textos curtos aqui presentes ^^
Novidade esta. Não sabias que tinhas lançado outro livro. Como faço para consegui-lo?
beijos,
Í.ta**
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